Já é de um bom tempo que tenho migrado do desenho para a fotografia. Nela minha impaciência é atendida, ao menos em parte, pelo disparo da máquina. Como qualquer fã da arte, admiro muito a obra de Sebastião Salgado, que saiu de Aimorés para conquistar o mundo.
Tive a honra de conhecê-lo faz alguns anos, primeiro de uma forma muito rápida nas dependências da minha Secretaria (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) devido a projetos dele conosco. Mais tarde, já como Superintendente de Meio Ambiente do Leste do Estado, fui algumas vezes a Aimorés, na Fazenda Bulcão, sede de sua ONG, o Instituto Terra.
Tive a honra de conhecê-lo faz alguns anos, primeiro de uma forma muito rápida nas dependências da minha Secretaria (Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) devido a projetos dele conosco. Mais tarde, já como Superintendente de Meio Ambiente do Leste do Estado, fui algumas vezes a Aimorés, na Fazenda Bulcão, sede de sua ONG, o Instituto Terra.
Antiga fazenda de café, vem sendo toda recuperada para ter de volta toda a cobertura da exuberante mata atlântica. Como Sebastião sempre roda pelo mundo, cada vez que ia à trabalho para lá ansiava que ele lá estivesse. Dei sorte. Numa dessas idas e vindas, conversamos também rapidamente, e ele autografou um poster da foto que mais admiro da série Exodos.
Hoje, lendo sua entrevista no Estadão, encontro uma frase que resume muito do que penso:"Para fazer fotografia documental é preciso ter sempre a "vontade de ir". E eu tenho."
Rendo aqui uma homenagem textual e fotográfica a alguém que me inspira em todos os sentidos. Vai abaixo uma "foto documental" minha do site Olhares, mostrando uma outra realidade da Praça JK , zona sul e área nobre de Belo Horizonte, onde meninos da favela Acaba Mundo (que resiste apesar da pressão imobiliária) entram no canal de esgoto para buscar as bolas que caem dos filhos "dos ricos" (em troca de um trocado ou para ficar com elas mesmo hehehe)intitulada "Caminho da desigualdade".
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